Gomes & Takeda esteve presente na audiência pública que debateu a Medição no âmbito do MPT

26 set Gomes & Takeda esteve presente na audiência pública que debateu a Medição no âmbito do MPT

Gomes & Takeda esteve presente na audiência pública que debateu a Medição no âmbito do Ministério Público do Trabalho, no dia 23/9, na Sede do MPT no RS.
O MPT pretende, até o final desse ano, regulamentar a medição.
 
 coordenador do Núcleo de Conciliação do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), desembargador do Trabalho Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, comentou que o TST comentou que também a Justiça do Trabalho, através do CSJT está analisando a mediação no ambito do Judiciário Trabalhista e deverá manifestar-se em breve sobre a questão.
 
Notícia:

MPT sedia audiência pública debate mediação

Evento tem o objetivo de ajudar na elaboração do anteprojeto que regulamentará esse tema na instituição

Porto Alegre – O Ministério Público do Trabalho (MPT) realizou, na tarde desta sexta-feira (23), na sua sede Centro em Porto Alegre (RS), audiência pública sobre mediação e conciliação. O objetivo foi o de discutir a melhor forma de implementar e utilizar os mecanismos de autocomposição (negociação, mediação, conciliação, convenções processuais e práticas restaurativas) no âmbito do MPT, de forma a estimular uma cultura de paz, participação, diálogo e consenso na solução desses conflitos.

O público de, aproximadamente, 40 interessados foi formado por representantes de centrais sindicais, confederações de trabalhadores e empregadores e demais entidades sindicais, autoridades públicas, advogados, Ministério Público, professores universitários, trabalhadores e sociedade civil.

A audiência foi aberta pelo subprocurador-geral do Trabalho Manoel Jorge e Silva Neto, que é o coordenador da Comissão Nacional de Mediação do MPT, e pelo  procurador-chefe do MPT-RS, Rogério Uzun Fleischmann.  “A discussão enriquece o debate, que já ocorre dentro do MPT. É muito importante ouvir as universidades, sindicatos e trabalhadores”, destacou Manoel Jorge. Rogério Fleischmann  pediu ao público para “abaixar as armas”. Explicou que o Ministério Público é visto como uma instituição que, basicamente, investiga e acusa, precisando, principalmente em momentos de alta conflituosidade, habilitar-se para conduzir mediações. “O evento é importante para o MPT colher informações, sugestões para criar um marco regulatório”, ponderou.

Também participaram da audiência o integrante do Núcleo de Conciliação do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), desembargador federal do Trabalho Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, o secretário Cultural da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra IV), juiz Jefferson Luiz Gaya de Goes, e o presidente da Associação Gaúcha de Advogados Trabalhistas (Agetra), Denis Rodrigues Einloft.

Cinco palestrantes compuseram ainda a segunda mesa: o chefe da Seção de Relações do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio Grande do Sul (SRTE-RS), do Ministério do Trabalho (MT), auditor-fiscal do Trabalho Marco Antônio Balejo Canto, os advogados André Jobim de Azevedo e Antonio Escosteguy Castro, mais o presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas de Empresas no Rio Grande do Sul (Satergs), Eduardo Caringi Raupp, e a ex-presidente da Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat), Sílvia Lopes Burmeister.

Esta foi a terceira das quatro audiências públicas programadas. A primeira foi no Rio de Janeiro, em 28 de julho e, a segunda, em Brasília, dia 2 de setembro. A próxima audiência promovida pelo MPT será em Salvador (BA), dia 13 de outubro. Após o encerramento dos encontros, a Comissão Nacional de Mediação se reunirá para elaborar o anteprojeto que regulamentará a mediação na instituição. “Nossa proposta é que, até o final do ano, o MPT terá regulamentado a mediação”, disse o subprocurador.